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Suécia – País pioneiro em transparência não abre contas eleitorais

Por Marcelo Soares
31/12/12 00:00

BRUNO LEE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na Suécia, país eleito em 2008 pela revista “The Economist” como o mais democrático do mundo, os partidos políticos não são obrigados a divulgar as fontes das doações recebidas, o que já foi alvo de críticas por parte do Grupo de Estados Europeus Contra a Corrupção (Greco, em inglês).

As siglas devem ter suas contas anuais checadas por um contador autorizado pelo governo. No entanto, mesmo no país que foi pioneiro em aprovar uma lei de acesso a informações públicas, em 1766, os relatórios de financiamento eleitoral até hoje não são divulgados.

O primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, durante visita a Brasília em 2011

Em 2010, houve uma tentativa da oposição no Parlamento –Partido Verde, Partido da Esquerda e Sociais Democratas– de passar uma lei que obrigava as siglas a revelarem fontes de doações superiores a 20 mil coroas (R$ 5.900).

A Aliança de Centro-Direita conseguiu barrar a proposta com os argumentos de que a fiscalização interferiria na privacidade e na liberdade dos partidos e de que o montante de doações privadas não seria tão relevante quando comparado ao financiamento público.

Estimativas mostram as doações privadas recebidas: o Partido Moderado aparece com o maior valor, cerca de 30 milhões de coroas suecas (R$ 9,3 milhões); seguido pelos Sociais Democratas, com 3,4 milhões de coroas (R$ 1,06 milhões); Democratas Cristãos, 550 mil coroas (R$ 171, 4 mil); Partido Verde,160 mil coroas (R$ 49,8 mil) e Partido Liberal, 100 mil coroas (R$ 31,1 mil).

No país nórdico, a maior parte do financiamento dos partidos vem do governo –entre 70% e 80%– e o resto, de contribuições privadas, loterias organizadas pelos partidos, pagamentos de membros e venda de materiais. As siglas recebem, anualmente, 333,3 mil coroas (R$ 104,7 mil) por assento no Parlamento.

About Marcelo Soares

Marcelo Soares é jornalista, fascinado por dados e pelo que eles dizem sobre nós
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